TUNEL
DO TEMPO - I
Desde tempos remotos vimos
trabalhando para o desenvolvimento consciencial da humanidade.
Cada cultura no seu tempo e
estágio de evolução assimilou ensinamentos, porem a grande maioria não tinha
bagagem dentro de si para a devida compreensão. Por isso, os desmandos e
desvios morais que marcaram essas culturas.
Havia dentro deles
sentimentos gerados pelo ego negativo que os impedia de enxergarem as luzes que
estavam sendo derramadas sobre todos.
As imagens que tentavam
passar não correspondiam as atitudes que exteriorizavam durante a sua caminhada
pela vida.
O medo, o inconformismo, as
diferenças sociais e de trato, a insegurança que era vista como arrogância, era
a máscara que utilizavam para se esconderem de si mesmos.
O orgulho os dominava, e por
isso, a discriminação pelos outros seres do caminho era muito grande, o que
gerou durante muitas épocas, em culturas distintas, fortes disputas de poder,
que sempre terminavam com muito sofrimento para os mais fracos.
E dessa forma a humanidade,
caindo aqui, levantando ali, seguiu em frente, mas carregando nos seus
registros muita mágoa, ódio, inconformismo, sem compreender que isso foi parte
de um passado muito distante, e que ainda reverbera em suas decisões e escolhas
infelizes pautadas nessas energias.
Assim, todos podem sentir a
dificuldade que uma alma em trânsito na fisicalidade tem para equilibrar as
emoções e o ego negativo gerado pelo medo e pela separatividade.
Quando olhamos para a humanidade
do passado e de hoje, podemos compreender e nos emocionar quando grupos de
almas se unem para buscar conhecimento, e como consequência, elevação moral e
espiritual.
Mesmo que ainda permaneçam
aparentemente indiferentes, uma semente começa a germinar dentro de cada ser. A
evolução não acontece num piscar de olhos. Muitos serão os testes que deverão
vencer para que, finalmente, essas almas trilhem o caminho da luz.
Por outro lado, nos
defrontamos também, com muitas criaturas para as quais a luz incomoda, porque
ainda são muito fortes os elos que as prendem à sombra. Ainda assim, essas
almas não estão abandonadas à sua própria sorte porque sabemos que todas,
indistintamente, chegarão ao mesmo destino, ou seja, seres puros como no
momento em que foram criados.
Todas as barbáries que a
história relata sobre as lutas ferrenhas realizadas entre religiões
dificultaram a nossa intercessão para equilibrar esses impasses.
A cegueira e a consciência
de que cada religião era a detentora da verdade absoluta, retardou muito o
conhecimento sobre a espiritualidade maior. Isso ainda ocorre em determinados
pontos do planeta, daí a intensidade dos trabalhos que vimos realizando para
libertar esses corações empedernidos, de crenças limitantes que os impedem de
enxergar a luz, pois atuam como viseiras permitindo que apenas vejam o que está
à sua frente, e continuem seguindo essas orientações.
O trabalho quando ligado ao
fanatismo religioso precisa ser feito com muito amor e dedicação, porque essas
almas continuam hipnotizadas por ensinamentos que receberam no passado, e ainda
interferem em sua nova jornada.
Quantos cultos surgem no
planeta buscando atrair essas almas, ainda confusas e indecisas sobre a grande
verdade sobre si mesmas, e a realidade divina. Essas almas são facilmente sugestionadas
por aqueles mesmos seres, que em outras experiências, exerceram grande
influência religiosa sobre elas.
Acreditamos mesmo, que entre
essas criaturas estejam encarnadas almas voltadas para o bem, porem sem nenhuma
base mais profunda sobre religiosidade, e aí entram as almas confusas buscando
algo para crer e se apoiarem.
TE -18.03.2014
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