Em todos os
tempos os homens vivenciaram a influencia do ego inferior, porque acreditavam
que eram os criadores dos seus pensamentos.
No antigo
Egito, na era dos faraós, a vaidade desses seres assumia proporções descabíveis
para os conceitos atuais.
O povo
daquela época não tinha condições para avaliar o que acontecia por detrás de
todo o fausto que demonstravam, para melhor ter esse povo aos seus pés.
Havia muita
bajulação em torno desses deuses, como eram tratados pelo povo. Esses deuses mantinham-se
imantados as energias do ego inferior que estimulava a sua vaidade, e por isso,
envolviam-se mais e mais no falso brilho do poder.
O poder que
detinham era material, e para o nível de consciência daquela época, isso era o
que bastava. A crença desses seres estava vinculada a muitos ídolos, que eram sempre
homenageados, para que pudessem elevar ainda mais o seu status, bem como, submissão
a essas crenças que projetavam na população o medo de se insurgirem contra esses
desígnios.
E assim,
praticavam não a fé legítima, mas adoração incondicional, porque era o que
estava impregnado em seu ser.
Como foi
dito, não havia consciência capaz de mostrar outras formas de comportamento em
relação a tudo isso.
De certa
forma, havia preconceito contra aqueles que não faziam doações para esses
ídolos em favor da saúde física do seu soberano.
Em linhas
gerais, a postura de todos eles não diferenciava muito. Houve sim, exceções,
porem foram poucas, e o seu reinado não terminou com um final feliz.
Sempre que
surgia na Terra um ser com propósitos inovadores, invariavelmente esse ser era
perseguido e até mesmo sacrificado.
Qualquer
proposta que objetivasse alterar costumes, especialmente religiosos, a
perseguição era acirrada.
Comparando com
os dias de hoje, os homens que detém o poder, se puderem, jamais o abandonarão. O ego, as vantagens que se ocultam nos
bastidores tornam essas criaturas irascíveis a qualquer mudança que afete a sua
posição.
Em todas as
civilizações sempre houve disputa de poder. Esse poder era mascarado por falsas
promessas de ajuda para manterem-se livres de quaisquer ataques ou
interferências que pudessem derrubar essas potestades do seu trono.
Não citaremos
nomes, porque é preciso inicialmente que conheçam o nível consciencial dos
seres que habitavam o planeta em tempos longínquos.
Até aqui dá
para compreender de forma simples como esses poderosos agiam em relação a tudo.
Eram comuns os desfiles luxuosos para serem vistos e aplaudidos pelo povo, que
assim como eles, não tinha consciência suficiente para perceber as manobras que
se ocultavam nesses aparatos.
O próprio
povo se colocava naturalmente numa postura de submissão. Com raras exceções
havia alguma manifestação contraria, até porque, quem ousasse se insurgir
contra o sistema vigente, sofria punições por essas atitudes.
Se trouxermos
isso para os dias atuais, constataremos apenas que o que mudou foram os ídolos.
O desejo de poder é o mesmo. O cenário mudou, mas a perseguição àqueles que
manifestam o seu descontentamento em relação à situação atual, são perseguidos
sim, só que as armas empregadas são outras.
É fácil
conhecer a história de um povo se observarmos e fizermos comparações sobre as
ocorrências que são praticadas em relação ao povo e a tudo que o cerca.
A submissão é
a mesma, porem é aceita em troca de benefícios. Se nos aprofundarmos um pouco
mais, veremos que esses seres de ontem são os mesmos que aqui estão para
acordar a consciência e mudarem a sua postura em relação a vida.
Na
antiguidade tivemos no planeta seres que aqui vieram com propósitos elevados. Foram
esses seres, apesar das diferenças na forma de pensar e agir, que conseguiram
trazer para o seu lado muitas almas insatisfeitas e desejosas de mudanças.
Entre os
poderosos havia uma criatura que mantinha uma conduta diametralmente oposta aos
poderes constituídos. Esses ser nasceu entre eles, mas não comungava com os
seus ideais, atitudes e a quantidade de ídolos que idolatravam.
Vagarosamente
conseguiu atrair para o seu lado, homens dispostos a seguir os seus
ensinamentos e orientações sobre uma nova crença que aguardava o momento
propicio para vir à luz.
Essa nova
crença trazia luz e o poder das forças superiores para ser implantada no
coração daquele povo. Todos que seguiam os ensinamentos baseados nessa nova fé
que começava a nascer, traziam ainda em seus corações muitos conflitos em relação
a imposição aos ídolos que eram venerados.
Como podemos
ver, não foi fácil implantar essa nova crença. As perseguições eram constantes,
não só ao criador dessa nova fé, como também, a todos que o seguiam.
Foram tempos
difíceis. Toda e qualquer inovação sempre gerou o ódio dos seres que detinham
o poder em suas mãos. Essas criaturas não aceitavam qualquer interferência que
pudesse comprometer a sua posição de comando.
Por essa razão,
eram cometidas atrocidades para amedrontar o povo e mantê-lo sob seu domínio.
Assim foi, e ainda
é.
Vywamus
ME em 22.06.2014
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