Os
seres humanos adoecem porque se vinculam as energias de medo, insegurança, e
tantas outras que bloqueiam o fluir natural da vida.
A
aceitação desses bloqueios desencadeia nas pessoas, instintivamente, o desejo
de ajudar os outros, porém, as conduz ao autoabandono.
E
assim, se abrem incondicionalmente para cumprir esse desejo. Ajudar quem precisa
é meritório, entretanto, isso não pode ser feito como um trabalho de fuga ou
vaidade.
Cada
criatura tem como compromisso primordial cuidar de si mesma, antes de se
dedicar exclusivamente aos outros.
Todos
têm necessidades que precisam ser assistidas. Essas necessidades podem se
resumir num carinho, um olhar amoroso para a sua vida, gratidão pelo seu corpo físico,
e pela oportunidade de poder cumprir o que é importante para o seu
desenvolvimento.
Todavia,
as pessoas ignoram esses cuidados fundamentais geradores da saúde emocional,
mental, física e espiritual.
Na
ânsia de ajudar os outros vão se abandonando, esquecendo que têm
responsabilidades sobre o seu envoltório físico e equilíbrio emocional.
Ajudar
o seu semelhante é uma atitude louvável, mas que também pode se manifestar como
autoabandono ou um ego inflado.
O
autoabandono será cobrado. Cada criatura, antes de se envolver com as
necessidades alheias, deve direcionar um olhar para o seu interior, e aí sim,
perceber o que precisa ser feito em seu benefício antes de procurar consertar
os problemas dos outros.
Como
foi dito, ajudar é importante, mas por que se abandonar se é possível manter o equilíbrio
permitindo que a balança mantenha o mesmo peso para as duas situações?
Os
seres humanos ainda se mantem presos às mensagens subliminares que acolhem sem
questionar.
Esse
desejo de que apenas os outros precisam estar bem e saudáveis, nem sempre é
verdadeiro.
Cada
criatura tem um compromisso, um aprendizado a ser assimilado.
Portanto,
volto a repetir, ajudar é importante sim, mas essa ajuda não deve ser um motivo
para o esquecimento de si.
É
importante também não sentir culpa porque está se cuidando. Quem se cuida tem
mais força para auxiliar as necessidades do seu semelhante.
É
preciso cuidado em relação as pessoas que se aproveitam dessa disposição para
se acomodarem, e assim deixar de cumprir a parte que lhes cabe.
Então,
ajudem sim, mas não se abandonem e tampouco carreguem alguma culpa sobre isso.
Cada
criatura receberá o que precisa como mérito, ou como um aprendizado.
Gravem
bem isso! Mesmo se auto abandonando, não significa que as pessoas serão curadas,
se no desequilíbrio que apresentam existe a necessidade de um aprendizado para
o seu desenvolvimento.
Paz
a todos!
Os
Arturianos
ME
em 12.11.18
Imagem Google