Desde tempos remotos os
homens seguiam o seu caminhar pautados naquilo que viam ou que de alguma
maneira pudessem tocar.
Sentir a energia que existe
em tudo, era algo que não compreendiam porque o sentir estava voltado para as
necessidade e sugestões da fisicalidade.
Aqueles que possuíam
capacidades sensoriais alem do que a grande maioria podia ver eram tratados de
forma displicente, uma vez que não conseguiam aprofundar sentimentos mais
elevados para atingir esse nível de percepção.
E isso se estende até os
dias de hoje. Os homens procuram cercar-se dos benefícios que a matéria disponibiliza,
sem qualquer reflexão sobre as energias que os cercam.
Esses homens desconhecem que
estão cercados de energias, que vivem num mar de energias, que eles próprios
são energias condensadas passando por experiências, a fim de conseguir
sutilizar a densidade material do seu corpo físico.
Para a consecução desse
objetivo, é fundamental que os homens comecem a vigiar seus pensamentos,
palavras e posturas que contribuirão para a sutilização das energias que os
envolvem.
Nos dias atuais, os homens
são constantemente bombardeados por mensagens ditadas pelos diversos meios de
comunicação.
E assim, os homens no
conforto do seu lar, vão engolindo tudo que os meios de comunicação transmitem.
Em nenhum momento refletem ou sentem as mensagens subliminares que se ocultam
numa bela imagem, ou então, numa outra que choca o seu emocional gerando medo e
insegurança.
Ninguém questiona o que
essas energias trazem para dentro de si, e consequentemente, para o seu
ambiente familiar.
Ninguém questiona o porquê
da sua vida sofrer tantos altos e baixos. Ninguém questiona o porquê das
desavenças familiares e problemas profissionais.
Tudo é aceito com naturalidade
como uma experiência carmática, mas que se for devidamente avaliada, traz em
seu bojo energias de manipulação e medo.
É mais fácil criticar o
sistema político vigente, a corrupção, a violência. Entretanto, não percebem
que pela falta de reflexão e sensibilidade tornam-se coniventes dessa situação.
E aí eu pergunto: Quem é o
culpado ou não culpado de toda essa situação que vem afetando os homens, e consequentemente,
como coautores, os sistemas de educação, saúde, justiça e política do país?
É preciso dar uma parada e
analisar se ainda pretendem ser coniventes com todos os desequilíbrios do
planeta.
Não falo apenas deste ou
daquele país, pois todos são parte da criação universal, e cada um tem por
responsabilidade zelar pelo equilíbrio primeiramente de si mesmo e depois do
país, do planeta que o acolheu para se desenvolver e não para se tornar um
coautor dos desequilíbrios vigentes.
Paz a todos!
Djwal Khull
ME em 29.02.16
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