Os grandes rios
nasceram pequeninos. Eram como filetes de água em busca dos caminhos que
necessitariam para crescer.
E assim, pouco a
pouco, iam deslizando sobre a terra, desviando aqui e acolá dos escolhos que
surgiam à sua frente.
Ao longo dessa
trajetória, ora mais rápida, ora lentamente, foram adquirindo forças, não mais
como um pequeno filete de água, mas sim, com maior capacidade para levar suas águas a todos os locais que clamavam pela sua atenção.
É quando os rios
espraiavam as águas para umedecer a terra, tornando-a fértil para o lançamento
de sementes que serviriam de alimento ao corpo e a alma.
O propósito da materialização
dos nascedouros de rios é levar abundância por onde passam, e deixar marcas da
sua trajetória em cada lugar.
Os rios fluem com
leveza e mansidão, não se prendem quando um obstáculo surge diante deles. Os rios simplesmente o contornam, para
continuar a sua caminhada mais fortalecidos.
É essa força que os
impulsiona a seguir em frente sem se deterem nos obstáculos. As energias que os
alimentam entendem que os obstáculos são as orientações que precisam para incorporar
suas águas no grande oceano, e
finalmente, se tornarem um.
Durante toda a
trajetória os rios deixam recados por onde passam.
Fertilizando a terra,
matando a sede de inúmeras formas de vida, inclusive do próprio homem, gerando
abundancia onde havia miséria material e espiritual.
Mesmo que não
compreendam, as águas dos rios representam poderosas energias de cura, energias
essas, que beneficiarão todos que os respeitam e permitem que fluam livremente.
Os rios em sua origem
têm o traçado de toda a sua caminhada pela terra, ora abastecendo solos
endurecidos e ressequidos pelo tempo, ora levando felicidade onde não existe
esperança.
Por isso, novos
nascedouros são criados. É a sabedoria das águas sendo levada a todos os
lugares por onde passam.
Os homens deveriam
fazer uma analogia do texto acima para compreender melhor o porquê da sua
passagem pela Terra.
Paz e luz!
Os Pleiadianos
ME em 17.11.2017
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