domingo, 11 de outubro de 2015

ALEGRIA E CONSCIÊNCIA

 Existem dirigentes, em alguns grupos espiritualistas, que são contrários a alegria que os trabalhadores manifestam no cumprimento dessa tarefa.

Eles acreditam que uma postura mais austera é necessária, para que os trabalhos sejam reconhecidos pela seriedade que demonstram. Essa atitude só vem comprovar o desconhecimento da energia que é liberada pela alegria nesses momentos.


A alegria traz leveza e ajuda a elevar a frequência vibratória do local, desimpregnando pensamentos negativos e miasmas que impedem que a harmonia e a tranquilidade fluam para um bom relacionamento entre os participantes encarnados e de outras esferas.

O preconceito, a bem da verdade, é também mais uma interferência do ego inferior.

Muitos líderes espirituais, sem que saibam, são conduzidos pelo ego inferior que introduz no seu mental informações contrárias ao que necessitam assimilar.

A administração de um trabalho dessa natureza deve ter como base orientar e levar ensinamentos que conduzam as pessoas a uma reflexão, tornando-as mais receptivas as mensagens dos seus guias, mestres, instrutores espirituais, etc.

Os trabalhos da luz têm por objetivo despertar consciências no plano físico e extrafísico. Por isso, aceitamos a alegria num grupo que se prepara para a concretização dessas tarefas.

A leveza gerada pela alegria envolve todas as criaturas, ajudando-as a se abrirem com confiança para o despertar.

Quando a austeridade é um fator predominante num grupo, paira no ar uma energia de medo, de desconfiança, e assim, muitas criaturas que poderiam se vincular aos trabalhos da luz, desaparecem porque não se sentem preparadas para esse exercício.

Dessa forma, e por ignorarem como esse trabalho deve ser conduzido, se afastam, perdendo a oportunidade de se desenvolverem nos caminhos da espiritualidade.

É preciso que os grupos de trabalhadores da luz se aperfeiçoem, estudem um pouco mais sobre a qualidade das energias que devem ser mantidas para um melhor desempenho dessas funções.

Grandes feitos são conseguidos quando existe essa abertura energética.

Essa postura deve ser também levada para a vida pessoal de cada um. Não é agradável estar próximo de alguém que mantenha constantemente uma aparência austera. É como estar próximo de um porco espinho disposto a lançar dardos venenosos naqueles que observam a vida por lentes diferenciadas.

As pessoas precisam se auto-observarem para saber como atuar no palco da vida, e daí, tirar conclusões de como estão sendo afetadas por manifestar posturas que as afastam das verdades que precisam ser transformadas.

Entretanto, há que ter coragem para mudar, e isso só pode ser feito quando passam a se enxergar por um prisma mais amplo, mais verdadeiro, que mostre que nem tudo que nos parece certo é o melhor a seguir.

Por isso, é preciso perceber até onde o ego inferior vem interferido nas reações emocionais que geram limitações em outros aspectos da caminhada.

Metatron / Mahatma

ME em 08.05.2014 

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