sábado, 26 de julho de 2014


TUNEL DO TEMPO - I
Desde tempos remotos vimos trabalhando para o desenvolvimento consciencial da humanidade.

Cada cultura no seu tempo e estágio de evolução assimilou ensinamentos, porem a grande maioria não tinha bagagem dentro de si para a devida compreensão. Por isso, os desmandos e desvios morais que marcaram essas culturas.


Havia dentro deles sentimentos gerados pelo ego negativo que os impedia de enxergarem as luzes que estavam sendo derramadas sobre todos.

As imagens que tentavam passar não correspondiam as atitudes que exteriorizavam durante a sua caminhada pela vida.

O medo, o inconformismo, as diferenças sociais e de trato, a insegurança que era vista como arrogância, era a máscara que utilizavam para se esconderem de si mesmos.

O orgulho os dominava, e por isso, a discriminação pelos outros seres do caminho era muito grande, o que gerou durante muitas épocas, em culturas distintas, fortes disputas de poder, que sempre terminavam com muito sofrimento para os mais fracos.

E dessa forma a humanidade, caindo aqui, levantando ali, seguiu em frente, mas carregando nos seus registros muita mágoa, ódio, inconformismo, sem compreender que isso foi parte de um passado muito distante, e que ainda reverbera em suas decisões e escolhas infelizes pautadas nessas energias.

Assim, todos podem sentir a dificuldade que uma alma em trânsito na fisicalidade tem para equilibrar as emoções e o ego negativo gerado pelo medo e pela separatividade.

Quando olhamos para a humanidade do passado e de hoje, podemos compreender e nos emocionar quando grupos de almas se unem para buscar conhecimento, e como consequência, elevação moral e espiritual.

Mesmo que ainda permaneçam aparentemente indiferentes, uma semente começa a germinar dentro de cada ser. A evolução não acontece num piscar de olhos. Muitos serão os testes que deverão vencer para que, finalmente, essas almas trilhem o caminho da luz.

Por outro lado, nos defrontamos também, com muitas criaturas para as quais a luz incomoda, porque ainda são muito fortes os elos que as prendem à sombra. Ainda assim, essas almas não estão abandonadas à sua própria sorte porque sabemos que todas, indistintamente, chegarão ao mesmo destino, ou seja, seres puros como no momento em que foram criados.

Todas as barbáries que a história relata sobre as lutas ferrenhas realizadas entre religiões dificultaram a nossa intercessão para equilibrar esses impasses.

A cegueira e a consciência de que cada religião era a detentora da verdade absoluta, retardou muito o conhecimento sobre a espiritualidade maior. Isso ainda ocorre em determinados pontos do planeta, daí a intensidade dos trabalhos que vimos realizando para libertar esses corações empedernidos, de crenças limitantes que os impedem de enxergar a luz, pois atuam como viseiras permitindo que apenas vejam o que está à sua frente, e continuem seguindo essas orientações.

O trabalho quando ligado ao fanatismo religioso precisa ser feito com muito amor e dedicação, porque essas almas continuam hipnotizadas por ensinamentos que receberam no passado, e ainda interferem em sua nova jornada.

Quantos cultos surgem no planeta buscando atrair essas almas, ainda confusas e indecisas sobre a grande verdade sobre si mesmas, e a realidade divina. Essas almas são facilmente sugestionadas por aqueles mesmos seres, que em outras experiências, exerceram grande influência religiosa sobre elas.

Acreditamos mesmo, que entre essas criaturas estejam encarnadas almas voltadas para o bem, porem sem nenhuma base mais profunda sobre religiosidade, e aí entram as almas confusas buscando algo para crer e se apoiarem.

Como dissemos sempre, o acordar depende muito de coragem e acreditar naquilo que estão buscando. 

TE -18.03.2014

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